quarta-feira, 30 de março de 2011

Campo Grande, a capital do rock


Eh isso mesmo, pelo menos nessas duas semanas o circuito rocker da cidade morena estah em alta. Nesse sabado, dia 2 de Abril no Barfly, tem GIRLS ON STAGE! Só bandas de rock com mulheres na formação, com Dimitri Pellz, Idis e Bullet Cluster.

No mesmo dia, putz!, tem Openheineken, com os Beatles Maniacos, U2 cover, PushBack (Red Hot cover) e Mochileiros. Eh a primeira festa de Rock Open Bar de Campo Grande. Endereço: Avenida Joaquim Murtinho, 2204.

E no dia 9 de Abril, tem show dos Raimundos, com as previas dos Impossiveis, Ataque Nuclear (vixe) e Plano Zero. Sem querer desmerecer as duas ultimas bandas, mas penso que apenas Raimundos e Impossiveis jah seriam mais do que suficiente para uma noite de muito rock da melhor qualidade.

Eu nao tenho duvidas do que mais do que sertanejo universitario, Campo Grande tem bandas de rock que poderiam deslanchar no cenario nacional. Comentarei sobre isso em breve.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Da série sabedoria popular

Certo dia estávamos eu e minha mãe indo à uma fazenda e passamos por um assentamento. Ao ver aquilo ela exclamou: "A reforma agrária está empobrecendo o Brasil".

Certeiro. Afinal ao se insistir num modo de produção obsoleto, sem economia de escala, apenas atrasa a vida de quem vai lá tentar produzir por uns anos até desanimar e abandonar o lote. Não é à toa que uns já pegam sua terrinha no intuito de passar pra frente por qualquer coisa, seja carro ou casa.

Tudo bem, há muitos mais ralos no Brasil, mas este é um que não deve ser menosprezado. Afinal já foram doados cerca de três estados de São Paulo para reforma agrária, sendo que a fatura só no governo de FHC ficou em 20 bilhões de reais

Quem paga no final essa conta? É você, trouxa.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O encontro dos politicamente incorretos II

É uma pena que o debate do Instituto Millenium não esteja disponibilizado on-line, pelo menos não por enquanto. Deixo como sugestão que vocês assistam o material do Mises Institute na seção "multimídia", há ótimas e rápidas palestras por lá.

Bom, só queria ressaltar mais alguma coisa do evento. Em dado momento, mais de um na verdade, o Marcelo Tas cutucou o Reinaldo Azevedo (RA), e também um pouco o Constantino, de que ele (Tas) não enxergava o mundo dividido em "direita" e "esquerda", ou bem e mal, por exemplo. Num primeiro momento o RA respondeu justamente com o termo dos "herdeiros intelectuais da esquerda", aqueles que se arrogando como donos de uma verdade ou moral superiores tentam impor um mundo melhor à maneira deles, e que na maioria das vezes é contrário à liberdade das pessoas, e pior, os que pensam diferente são tidos como párias ou inimigos, vide Cuba. Certeiro.

Em dado momento o Tas reclamou de certas pessoas que o censuraram por receber patrocínio de uma cervejaria e também por comentaristas raivosos em seu blog. Posteriormente o Constantino falou (cito de cabeça): "Pois é, esta esquerda que não existe, mas cujas pessoas que comungam de seus ideais criticam o Marcelo Tas dentro do seu blog e gostariam de censurá-lo...". Coube ao Tas dar um sorrisinho amarelo.

Com certeza, esquerda e direita não servem para se classificar tudo a nossa volta, até mesmo (e principalmente) na política nacional, mas há parâmetros facilmente identificáveis e que coincidem sim com ideários do liberalismo ou do socialismo. O problema no Brasil é que nosso arcabouço intelectual está impregnado de socialismo e se partimos de idéias erradas, o atraso é inevitável.

sábado, 19 de março de 2011

O encontro dos politicamente incorretos I

Talvez pareça exagero ou superestimar o tal do politicamente correto, a ponto de se debater isso num seminário, mesmo que não-acadêmico, mas acho que teve sua validade, com certeza.

Já disse uma vez: "O politicamente correto é o estupidamente burro!". Ah, mas o Guilherme Fiúza já disse algo semelhante pouco tempo atrás. Disse ele: "O politicamente correto é o intelectualmente burro". É, talvez seja melhor assim.

Bom, quando lancei meu livro no final do ano passado, fiz uma entrevista para divulgação no Correio do Estado, o repórter Oscar Rocha soube extrair bem meu pensamento e colocar na matéria, tanto que vou aproveitá-la agora:

O que temas como índios, movimento punk, questão agrária, direitos humanos e meio ambiente podem ter em comum? O veterinário e articulista Augusto Araújo, que lança hoje, às 19h30min, no Auditório da ACP – Rua 7 de Setembro, 693 –, o livro “Rompendo as amarras” (Life Editora), sabe das especificidades de cada um dos temas, mas observa que todos sofrem atualmente distorções, principalmente a partir de avaliações superficiais, quando feitas pelo viés do politicamente correto que, segundo ele, pode ser traduzido como uma espécie de “socialismo envergonhado”.

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/rompendo-as-amarras-reune-artigos-publicados_88464/

Sim, na verdade é um "socialismo disfarçado".

Toda a ideologia comunista sempre foi eivada de nobres intenções. Quando o comunismo queimou o filme, quem não era tão radical começou a usar a palavra "socialismo" sabendo-se lá como seria este socialismo. O que se filtrava era mais intervencionismo estatal e que também não produziu o paraíso terrestre.

Qual foi a saída então? Deixar de lado os rótulos e apenas apregoar as intenções. "Somos a favor de um mundo melhor e de se corrigir as injustiças do mundo". Ora, ninguém vai ser contra a justiça social, contra os pobres, contra a natureza, contra as minorias oprimidas, negros, índios, etc.

Só que como herdeiros intelectuais da esquerda (usando um termo do Reinaldo Azevedo), as intenções politicamente corretas, na prática, acabam surtindo efeitos deletérios. Isto se vê em âmbito social (pobres e ricos), racial (negros, índios e brancos) e mais forte ainda ultimamente na questão ambiental.

Fazer o discernimento de algo politicamente correto, e que é benéfico (não jogar lixo nas ruas por exemplo), e de um politicamente correto que é apenas um socialismo disfarçado (questão indígena e quilombola, ou políticas de segurança pública), não é tão fácil. Tanto que o jornalista Leandro Narloch disse que ele era uma farsa, afinal ele era muito correto, gostava das leis de trânsito, lei anti-fumo, etc. Bom, isso são outros quinhentos.

Mas que o politicamente correto se tornou uma trincheira dos esquerdistas envergonhados, ah isso se tornou. E o grande problema disso é quando ele sai do simples debate e passa a integrar políticas públicas. Aí é prejuízo na certa.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Voltando para divulgação

Olá pessoal, hoje há um evento interessante no Rio de Janeiro e conta com pessoas que são referências e foram bastante citados por mim ao longo da existência deste blog. O Instituto Millenium, no qual já publiquei alguns artigos, promove o encontro "Liberdade em debate - Democracia e liberdade de expressão".

A programação completa está aqui (copie e cole na barra de endereço):

http://www.imil.org.br/divulgacao/eventos/liberdade-em-debate-democracia-liberdade-de-expresso/

Às três da tarde do MS debaterão Leandro Narloch - escritor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil -, Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino - linkados em primeira mão desde sempre aqui - e Marcelo Tas - jornalista apresentador do CQC -, tendo como tema "O politicamente correto e a liberdade de expressão".

Ou seja, tem tudo para ser bom. Acessem o link abaixo (copiando e colando na barra de endereço) para assistir ao vivo:

http://www.democraciaeliberdade.com.br/assista-ao-vivo/


ps: aqui está um resumo:

http://resistenciademocraticabr.blogspot.com/2011/03/seminario-liberdade-em-debate-instituto.html