Margaret Thatcher foi a primeira e única mulher a ocupar o posto de primeira-ministra da Grã-Bretanha. Curiosamente ela não era bem quista pelas feministas, assim como não gostava das bandeiras empunhadas pelas seguidoras de Simone de Beauvoir.
Esta aversão à luta entre sexos, movida pelas feministas, talvez fosse uma variável da aversão à luta de classes, movida pelos marxistas. A primeira é de uma importância menor do que a segunda, mas tanto numa quanto na outra, a Sra. Thatcher foi vencedora.
Dona de uma inteligência aguçada e de extrema clareza de opiniões foi graças a ela, a filha do dono de um mercadinho da pequena cidade de Grantham, que se disseminou a mudança de todo ideário político-econômico que regia o Ocidente até então.
Margaret Thatcher nunca teve medo de parecer politicamente incorreta. Suas ações, muitas vezes impopulares e nas quais ela manteve posições irredutíveis, lhe conferiram a alcunha de “a Dama de Ferro”. Segundo ela mesma disse, sua política era de “convicção” e não de “consenso”.
Engana-se, porém, quem acha que a Sra. Thatcher abria mão de sua feminilidade para isso, pelo contrário. Extremamente feminina, polida e educada, sua inflexibilidade se baseava na confiança do que estava fazendo, e não por querer impor algum estilo “sargentona”.
Esta aversão à luta entre sexos, movida pelas feministas, talvez fosse uma variável da aversão à luta de classes, movida pelos marxistas. A primeira é de uma importância menor do que a segunda, mas tanto numa quanto na outra, a Sra. Thatcher foi vencedora.
Dona de uma inteligência aguçada e de extrema clareza de opiniões foi graças a ela, a filha do dono de um mercadinho da pequena cidade de Grantham, que se disseminou a mudança de todo ideário político-econômico que regia o Ocidente até então.
Margaret Thatcher nunca teve medo de parecer politicamente incorreta. Suas ações, muitas vezes impopulares e nas quais ela manteve posições irredutíveis, lhe conferiram a alcunha de “a Dama de Ferro”. Segundo ela mesma disse, sua política era de “convicção” e não de “consenso”.
Engana-se, porém, quem acha que a Sra. Thatcher abria mão de sua feminilidade para isso, pelo contrário. Extremamente feminina, polida e educada, sua inflexibilidade se baseava na confiança do que estava fazendo, e não por querer impor algum estilo “sargentona”.
Na década de 70, a Inglaterra apresentava inflação e desemprego altos. Os serviços essenciais eram todos estatais e tinham qualidade sofrível. Os sindicatos emparedavam o governo e as empresas. O mais forte era o dos mineiros. Eram tão influentes que derrubaram o primeiro-ministro conservador Edward Heath na greve histórica de 1974.
Thatcher assumiu em 1979 com uma plataforma de reformas que decolou em 1984, quando ela decidiu enfrentar os mineiros. Ela queria, e conseguiu, fechar minas que custavam uma fortuna em subsídios. Aos poucos o poder dos sindicatos diminuiu, dando espaço para um amplo programa de privatizações.
O sonho de Margaret era a do capitalismo popular, no qual cada pessoa tivesse condições de acumular patrimônio e poupança. As empresas privatizadas tiveram lotes de ações reservadas para serem adquiridas entre os funcionários de maneira facilitada.
O desemprego que num primeiro momento aumentou após suas medidas se deu por muitos empregos estatais serem inúteis, ou seja, os postos de trabalho eram cabides de emprego. A situação se assemelhava muito com a máxima de Bastiat, que disse: “O estado é a grande ficção na qual todo mundo tenta viver à custa de todo mundo”.
Thatcher, que tinha “O Caminho da Servidão” de Hayek como livro de cabeceira, conseguiu transformar a Inglaterra num país de oportunidades. Seus sucessores, o conservador John Major assim como o trabalhista Tony Blair, em nada mudaram a linha econômica deixado pela Dama de Ferro.
Sobretudo, a importância de Margaret Thatcher reside na demonstração que ela fez de que a livre-iniciativa das pessoas é mais benéfica do que o planejamento centralizado que era defendido pelos simpatizantes ao sistema vigente nos países comunistas.
Como muito corretamente observou o jornalista e escritor Paul Johnson: “O mundo entra no terceiro milênio mais sábio devido, em boa parte, à filha de um comerciante que provou que nada é mais eficaz do que a força de vontade aliada a idéias claras, simples e praticáveis”.