segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vida, Paz, Liberdade, Propriedade

Se o liberalismo fosse definido por uma única palavra, essa palavra seria "propriedade". Quem disse isso foi Ludwig von Mises. E a primeira propriedade é seu próprio corpo.

Eu sou a favor da pena de morte. Eu considero ético, moral e justo a pena de morte.

Só fazendo a observação de que ela deveria ser aplicada em casos de sequestros seguidos de morte, latrocínios, mortes por motivos passionais ou banais; não sendo aplicada em casos de legítima defesa. Estupros também deveriam ter a pena capital como condenação.

A pena de morte seria instituída com facilidade no país se houvesse um plebiscito. Talvez ganharia mais facilmente entre o povo do que na elite. Como alguém já disse: "quem gosta de bandido é intelectual, o povo gosta de segurança."

Acho que a China, infelizmente e um pouco ilogicamente, é o único país do mundo que tem uma lei interessante para isso. Os bandidos são condenados à pena de morte sendo que a bala é paga pela família. Sim, bandidos não deveriam ter as contas pagas pelos cidadãos de bem.

Rothbard escreveu um brilhante texto sobre o tema, o título é: "A posição libertária em relação à pena de morte", recomendo fortemente sua leitura. Abaixo vai um pequeno trecho:

O falecido pode instruir herdeiros, tribunais e terceiros em como ele gostaria que um eventual assassino seu fosse tratado. Nesse caso, pacifistas, intelectuais esquerdistas e afins poderiam deixar cláusulas em seus testamentos instruindo as autoridades a não matar, ou até mesmo a não processar um criminoso na eventualidade de seu assassinato; e as autoridades seriam obrigadas a obedecer.

...

Desta forma, aqueles que possuem uma consciência pacifista, progressista ou complacente podem descansar em paz sabendo que nunca tomaram parte da pena de morte. Enquanto isso, o resto de nós pode usufruir a pena capital que gostaríamos de aplicar, livres da interferência de esquerdistas inoportunos e intrometidos.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=727


ps: Em memória de John Eder Cortiana