domingo, 15 de fevereiro de 2009

Comunistas comem criancinhas




Não. É bem pior que isso. As ações comunistas levaram à população dos seus respectivos países a tanta fome, que além da morte por inanição, pessoas praticaram antropofagia. Um relato dessa barbárie está em excertos no post abaixo.

Lembro-me que meu professor de História contava que os militares e grupos contrários à ações populares no Brasil disseminaram o medo ao comunismo na população simples e ignara dizendo que "comunistas comiam criancinhas". A população sem nem saber direito o que é comunismo, então já ficava horrorizada com a palavra.

É claro que meu professor tinha um viés esquerdista, e geralmente ríamos do absurdo que era acreditar na frase propalada e ao mesmo tempo ficávamos um tanto indignados pelo uso da "mentira" como meio de desqualificação.

Aliás, para eles (professores), o Brasil nunca correu o menor risco de cair num regime comunista. Foi apenas um reacionarismo das elites que não queriam ceder às pressões populares.

Isto é falso, mas não vou entrar no mérito dessa questão agora.

Coloquei o post abaixo simplesmente porque muitos até hoje não sabem o que se passou nos países comunistas, e que aquela frase que pensávamos ser apenas um ardil de uma histeria anticomunista, na verdade procede e tem razão de ser.

Há mais material no blog Realismo Socialista, que está nos meus links. Também há relatos de canibalismo na ex-URSS

"...dois terços acabariam por morrer de fome, de frio, de doença, acabando alguns por ser vítimas de canibalismo, perpetrado pelos seus companheiros desesperados. "

http://www.wook.pt/ficha/a-ilha-dos-canibais/a/id/199183

Este caso parece que foi pior, eles não comeram pessoas que haviam falecido, como na China, mas mataram pessoas para se alimentar. Não achei um link de uma parte do livro "A ilha dos canibais" que relata esta cena vista por um guarda soviético.

Pois é. Isto tudo parece ser coisa do passado, histeria anticomunista, mas serve para divulgar fatos desconhecidos por muitos e também para saber que idéias têm consequências e idéias erradas têm consequência desastrosas.

ps: Trecho emblemático do post abaixo:

"Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo. . . Diante de meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas que já me haviam contado: um dos banquetes no qual as famílias trocam suas crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos rostos das famílias enquanto elas mastigavam a carne dos filhos dos amigos. As crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições - carne essa que elas jamais se imaginaram provando, mesmo em seus piores pesadelos?"




Imagem: Criança ucraniana na tragédia de Holodomor

A China comunista e seus campos da morte


...Esse horror já podia ser pressagiado quando uma guerra civil se seguiu à Segunda Guerra Mundial. Depois de nove milhões de mortos, os comunistas emergiram vitoriosos em 1949, tendo Mao como o soberano. Assim, a terra de Lao-Tzu (rima, ritmo, paz), do Taoísmo (compaixão, moderação, humildade) e do Confucionismo (piedade, harmonia social, progresso individual) foi confiscada pela importação da mais esquisita matéria-prima jamais conhecida pelos chineses: o marxismo alemão importado via Rússia. Era uma ideologia que negava toda a lógica, toda a experiência, todas as leis econômicas, todos os direitos de propriedade, e todos os limites sobre o poder do estado, alegando que todas essas noções eram meros preconceitos burgueses, e que tudo o que era necessário para se transformar a sociedade era um núcleo composto por poucas pessoas com todo o poder para modificar todas as coisas

...

A comunização da China se deu seguindo os três estágios usuais: expurgos, planejamentos e, por fim, a procura por bodes expiatórios. Primeiro ocorreram os expurgos - também conhecidos como "purificação" -, para que o comunismo pudesse ser implantado. Havia guerrilhas a serem mortas e terras a serem nacionalizadas. As igrejas tinham que ser destruídas. Os contra-revolucionários tinham que ser suprimidos. A violência começou no campo e depois se espalhou para as cidades. Todos os camponeses foram primeiramente divididos em quatro classes que eram consideradas politicamente aceitáveis: pobres, semi-pobres, médios, e ricos. Todos os outros eram considerados latifundiários e, assim, marcados para ser eliminados. Se nenhum latifundiário fosse encontrado, os "ricos" eram então incluídos nesse grupo.
A classe demonizada era desentocada em uma série de "encontros da amargura" -- que ocorriam em nível nacional -- nos quais as pessoas delatavam seus vizinhos que possuíssem propriedades e que fossem politicamente desleais. Aqueles assim considerados eram imediatamente executados junto com quem quer que tivesse simpatias por eles.
A regra era que deveria haver ao menos uma pessoa morta por vilarejo. O número de mortos está estimado entre um milhão e cinco milhões. Além disso, entre quatro e seis milhões de proprietários de terra foram trucidados pelo simples crime de ser donos de capital. Se alguém fosse suspeito de estar escondendo alguma riqueza, ele ou ela seria torturado com ferro quente até confessar. As famílias dos mortos eram também torturadas e os túmulos de seus predecessores eram saqueados e pilhados. O que acontecia com a terra? Esta era dividida em minúsculos lotes e distribuída entre os camponeses remanescentes.

A campanha então se dirigiu para as cidades. As motivações políticas eram o principal incentivo, mas havia também o desejo de se fazer controles comportamentais. Qualquer um suspeito de envolvimento com prostituição, jogatina, sonegação, mentiras, tráfico de ópio, ou suspeito de contar segredos de estado, era executado sob a acusação de "bandido". Estimativas oficiais colocam o número de mortos em dois milhões, sendo que outros dois milhões foram morrer nas prisões. Comitês residenciais formados por pessoas leais ao estado vigiavam cada movimento.

Qualquer visita noturna era imediatamente reportada, e todos os envolvidos eram presos ou assassinados. As celas das prisões iam ficando cada vez menores, chegando a um ponto em que uma pessoa vivia em um espaço de aproximadamente 35 centímetros. Alguns prisioneiros faziam trabalho forçado até morrer, e qualquer um que se envolvesse em alguma revolta era agrupado com seus colaboradores e todos eram queimados.

Havia indústrias nas cidades, mas aqueles que eram seus proprietários e gerentes eram submetidos a restrições cada vez mais apertadas: transparência forçada, escrutínio constante, impostos escorchantes, além de sofrerem todos os tipos de pressão para oferecer seus negócios à coletivização. Houve muitos suicídios entre os pequenos e médios empresários que perceberam para onde tudo estava indo. Ajuntar-se ao partido adiava apenas temporariamente a morte, já que em 1955 começou a campanha contra os contra-revolucionários escondidos dentro do próprio partido. Havia um princípio de que um em cada dez membros do partido era um traidor secreto.
...

Em 1957, o desastre estava por todos os lados. Os trabalhadores estavam tão enfraquecidos que eram incapazes até mesmo de colher suas escassas safras; e assim eles morriam, vendo o arroz apodrecer. As indústrias se avolumavam, mas não produziam nada de útil. A resposta do governo foi dizer às pessoas que gorduras e proteínas eram desnecessárias. Mas a fome não podia ser negada. O preço do arroz subiu de 20 a 30 vezes no mercado negro. Como as trocas foram proibidas entre os grupos coletivistas (você sabe, a tal da auto-suficiência), milhões ficaram à míngua. Já em 1960, a taxa de mortalidade pulou de 15 por cento para 68 por cento, e a taxa de natalidade despencou. Quem quer que fosse pego estocando grãos era fuzilado. Camponeses flagrados com a menor quantia imaginável eram aprisionados. Fogueiras foram banidas. Funerais foram proibidos, pois eram considerados esbanjadores.

Aldeões que tentavam fugir dos campos para as cidades eram fuzilados nos portões. Os mortos de fome atingiam 50 por cento em alguns vilarejos. Os sobreviventes ferviam grama e cascas de árvore para fazer sopa, enquanto outros vagueavam pelas estradas à procura de comida. Algumas vezes eles se bandeavam e atacavam casas, procurando por restos do milho que era servido ao gado. As mulheres eram incapazes de engravidar devido à desnutrição. Pessoas nos campos de trabalho forçado foram usadas em experimentos com comidas, provocando doenças e mortes.

Mas isso ainda era pouco. Em 1968, um membro da Guarda Vermelha, de 18 anos, chamado Wei Jingsheng, encontrou refúgio em uma família de um vilarejo em Anhui, e ali ele viveu para escrever o que ele viu:


"Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo. . . Diante de meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas que já me haviam contado: um dos banquetes no qual as famílias trocam suas crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos rostos das famílias enquanto elas mastigavam a carne dos filhos dos amigos. As crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições - carne essa que elas jamais se imaginaram provando, mesmo em seus piores pesadelos?"

O autor dessa passagem foi preso como traidor, mas seu status o protegeu da morte, e ele foi finalmente solto em 1997.

Quantas pessoas morreram durante a fome de 1959-1961? A menor estimativa é de 20 milhões. A maior, de 43 milhões. Finalmente, em 1961 o governo cedeu e permitiu alguma importação de comida, mas foi pouco e já era tarde. Foi permitido a alguns camponeses voltar a plantar em sua própria terra. Surgiram algumas oficinas particulares. Alguns mercados foram permitidos. Finalmente, a fome começou a diminuir e a produção começou a crescer.

...

Tendo lido tudo isso, você agora faz parte da minúscula elite de pessoas que sabem alguma coisa sobre o maior campo de morte da história do mundo, que foi no que a China se transformou entre 1949 e 1976 -- um experimento de controle total, algo que jamais se viu na história. Muitas pessoas hoje sabem mais sobre as baterias de celulares chinesas que explodem do que sobre as centenas de milhões de mortos e a inenarrável quantidade de sofrimento ocorrida sob o comunismo.

Quando você ouvir sobre produtos de baixa qualidade vindos da China, ou sobre trigo insuficientemente processado, imagine milhões sofrendo de uma fome dantesca, com pais trocando seus filhos para comê-los e, assim, permanecerem vivos. Não me diga que aprendemos alguma coisa com a história. Sequer conhecemos a história o suficiente para aprender algo com ela.



Texto completo:



domingo, 8 de fevereiro de 2009

Enquanto discutimos ideologias...


...os ratos se refestelam. Leiam abaixo:

"...A revista escondeu meu patrimônio. Minha fortuna é muito maior que o que eles falaram."

Na entrevista, Newtão confirmou ser dono de todos os bens que VEJA lhe atribuiu e relacionou outros mais. De acordo com a reportagem, o ex-governador possuiria 25 carros. Ele disse que são 150. VEJA afirmou que o ex-governador é dono de setenta fazendas. Ele se vangloriou de ter o dobro: "Não tenho só essa m... de setenta fazendas. São 145, sendo que em uma delas foram encontrados dois poços de petróleo". Newtão declarou que não é dono só de um, mas de dois apartamentos nos Estados Unidos. Um fica em Nova York. O outro, em São Francisco. Na Europa, possui não apenas um apartamento e um hotel em Paris, mas também um refúgio em Roma. Na Bahia, tem uma praia. No Rio de Janeiro, uma ilha em Angra dos Reis...

http://veja.abril.com.br/280109/p_052.shtml

Ê laiá. Isto é Brasil.

Adivinhem se ele vai preso ou se os seus bens serão apreendidos? Nada disso, é capaz de Newton Cardoso se reeleger pra qualquer coisa.

Este é um grande câncer no país, a corrupção. E está em todas as esferas, mas esta do Newtão foi de tirar pica-pau do ovo.

No Japão as denúncias levariam o político à cadeia, à renúncia se estivesse ocupando o cargo, ou, em outros tempos, ao haraquiri. Mas no Brasil o cara vem a público dizer que é muito mais rico. É bilionário. De certo é pra causar inveja aos seus colegas que só se tornaram milionários.

"Diminuam o estado!" Dirá o liberal.

Acontece que o estado é necessário. Diminuir o poder dos políticos seria interesante, mas o melhor mesmo seriam mecanismos severos de punição. Bens deveriam ser arrestados e o dinheiro devolvido ao erário.

Má quê! Estamos no Brasil e não em Cingapura, onde se não me engano, uma lei dessa foi posta em prática.

Pra se inteirar mais ainda leiam a reportagem original:

Newton havia se elegido deputado federal e tinha poucos bens. Mais de 90% da fortuna dele foi construída no período em que vivemos juntos", relata Maria Lúcia. A carreira política do peemedebista engrenou. Ele voltou à prefeitura de Contagem, ganhou o governo de Minas, conquistou outro mandato de deputado, passou de novo por Contagem e, por fim, foi vice-governador. A intensa vida pública não impediu Newtão de multiplicar seus bens. Ao contrário. Maria Lúcia diz que foi esse o período em que ele ganhou mais dinheiro.

O político foi denunciado muitas vezes por desvio de recursos oficiais. "Sou um dos políticos mais investigados da história do país", alardeia Newtão. Em 1989, ao final de seu mandato de governador, chegou a enfrentar um processo de impeachment. Venceu. Embora ainda responda a várias ações, Newtão nunca sofreu uma condenação definitiva por subtrair dinheiro dos cofres públicos.

Seus argumentos têm encontrado pouca acolhida nos tribunais. Há um mês, a juíza Nilsoni de Freitas Custódio, da 3ª Vara de Família de Brasília, condenou o ex-governador a dar 103 750 reais por mês à ex-mulher. Apesar de ser uma das maiores pensões já concedidas no país, Maria Lúcia recorreu. Argumenta que tem direito de receber cinco vezes mais.

http://arquivoetc.blogspot.com/2009/01/newton-cardoso-divrcio-bilionrio.html

Sem comentários. Estou enjoado.

Lulla, o neoliberal

Ninguém comentou muito, mas na iminência da crise, o governo abaixou o IPI dos automóveis. Ano passado foi uma queda de braço pra acabar com a CMPF, esta o governo queria manter.

Mais do que ideologia, o governo, independente de partidos, vive numa situação de soma de vetores (lembram-se das aulas de matemática e física?). Funciona mais ou menos assim.

Um lado clama por mais serviços do Estado. Além dos clássicos, Educação, Saúde, Segurança, Infra-estrutura, etc, há demanda pra todo tipo de ajuda governamental. Lembro-me na grande crise do agronegócio (basicamente carne, leite, milho e soja), na qual os integrantes da cadeia produtiva pediam por preços mínimos, proteção, etc.

O mesmo ocorre com o sistema sindical. Sempre e aproximam do governo para colher benesses.

E há também o vetor que pede menos impostos, menos taxas, etc. Sem dúvida, baixos impostos são benéficos para sociedade.

Um grande problema não são simplesmente os impostos, mas o mau uso deles. Em post próximo comentarei mais.

De qualquer forma o que se pode filtrar é isso. O governo sofre influência de grupos de pressão, uns pedindo mais serviços e benesses e outros pedindo menos tungagem no bolso. Isto entre outras coisas que o próprio governo procede ativamente (clientelismo, fisiologismo, etc).

Desta soma de vetores é que se faz o "deslocamento" das ações estatais.

A palavra "Liberdade" que os anglo-saxões utilizam, seria muito melhor traduzida para o português, nessa relação indivíduo-estado, pela palavra "Independência".

Ou seja, os anglo-saxões quando falam que prezam a Liberdade, na verdade referem-se ao ato de agirem sem a necessidade de ajuda/intervenção estatal, portanto de maneira independente do governo.

É isso.

13 e 31



Este texto era pra ter sido postado no final do ano passado. Antes tarde do que nunca, pelo menos ainda não mudei de idade.

O ano está acabando e pretendo escrever estas linhas antes do fim dele. Este ano quebrei uma promessa, falei no início que não escreveria ou, pelo menos, evitaria assuntos político-ideológicos. Quem acompanhou os artigos e posts percebeu que passei longe disso.

Muito bem, como já passei dos 30 e acho que não há muito mais de interessante que se fazer depois dessa idade, pelo menos ela me serviu como uma numerologia curiosa.

Lá pelos idos de 1990 eu tinha 13 anos. A infância acaba aos 10, portanto eu já tinha uma bagagem pré-adolescente dos 11 e 12 anos que me conferiram alguns pensamentos. Ah sim, me lembro da primeira vez que escutei “Faroeste Caboclo” do Legião Urbana (eu falo “do” Legião e não “da” Legião), eu tinha 11 anos. Gostei da música e da letra, virei fã, mas foi só quando tinha 13 anos que comprei o disco “Que país é este?”. Putz, escutava o dia inteiro. De chofre também comprei os dois anteriores. Do primeiro escutava muito “Geração coca-cola”.

Resumindo, lá estava eu, um recém-adolescente, fã de rock de protesto, preocupado com os problemas da sociedade. As críticas ao sistema e à sociedade só podiam ter uma conotação anticapitalista, afinal uns têm muito e outros não tem nada. Os trabalhadores que mais suam a camisa ganham menos que uns engravatados que só assinam papéis. O mundo é muito errado mesmo.

Não sei por que cargas d’água fiquei sabendo que Karl Marx era o cara que havia criticado o sistema que vivíamos. Pensei que valia a pena lê-lo. Peguei “O Capital” na biblioteca da escola. Arghh, quanta asneira, li umas 30 páginas. Parei depois da tal da “mais-valia”, o argumento era tosco, não levava em conta outros ítens do custo de produção, mas apenas a mão-de-obra. Sem contar que o tom irascível do alemão me causou repugnância.

O Muro de Berlim que caíra no ano anterior e os balseiros cubanos - aliás, até então gostava muito de Cuba, me parecia um modelo a ser seguido na luta contra o imperialismo americano – me fizeram perceber que a História desmentira o velho barbudo e não havia porque me preocupar com ele. Mas eu continuava insatisfeito com o estado de coisas do mundo.

Depois de ler um livrinho do Paul Singer (apesar do nome ele é brasileiro), acabei achando que Keynes que tinha resolvido a parada ao instituir o Welfare State. A essa altura eu já estava com 14 anos. Fui um keynesiano desde então. Ser de centro-esquerda era o que me parecia o correto. Na prática do meu dia-a-dia, a influência dessa opinião foi zero.

De qualquer forma os meus 13 anos foram a minha fase mais “esquerdista” vamos dizer assim. Meu remédio foi ter lido um pouco de Marx. Acho que os esquerdistas não lêem Marx, por isso proferem as asneiras marxistas.

Hoje, aos 31, esta maldita Internet me puxou pro lado direito da força. Tudo bem, eram idéias que eu já nutria, mas foram muito mais referendadas nas minhas horas on-line.

Sou um direitista, sou um liberal? Não sei, talvez não completamente, até porque acho que estes rótulos são um tanto “engessativos”; mas definitivamente esquerdista não sou. Acho que o bom-senso tem de vir antes de tudo.

Os esquerdistas neomarxistas são os maiores inimigos? São eles que impedem a felicidade do mundo?

Não, claro que não, simplesmente porque acho que nossos maiores inimigos somos nós mesmos, com a vantagem de também sermos os nossos maiores amigos. Tudo depende de cada um.

Quanto à felicidade... esta é mais difícil, mas não tenho dúvidas de que também depende de cada um.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo! (como eu disse, era pra ter postado final do ano passado, mas fica reforçado o desejo de um feliz 2009)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Saia-justa



Muito além de linda, a repórter é bem informada e articulada. Coitado do Benicio del Toro, ficou sem saber o que falar. Também, quem mandou fazer mistificação de assassino?

Precisamos de umas repórteres assim por aqui, que não deixam prosperar mentiras e falácias.

Quero só ver o tipo das reportagens que vão sair aqui por conta do filme Che, que tem o Rodrigo Santoro no papel de Raúl Castro. Por certo só vão puxar o saco do cara e ainda incensar os personagens da vida real.