terça-feira, 30 de novembro de 2010

Rompendo as Amarras - O livro



Depois de três anos de blog, fez-se um livro!

Rompendo as Amarras
é uma coletânea dos artigos escritos por mim e que foram publicados aqui, no jornal Correio do Estado e em sites como Escola sem Partido, Instituto Millenium e Diego Casagrande.

Tive a grata satisfação de ter o prefácio escrito por Xico Graziano; a orelha escrita pelo Fernando Sampaio, o Alma; e ilustrações dos capítulos feitas pelo amigo Paulo Moska. Ou seja, estão presentes no livro o melhor articulista do meio rural (que se liga totalmente com as questões urbanas), o melhor cronista/blogueiro da mesma área, e o melhor desenhista que conheço. A modéstia não me permite dizer se fui melhor em alguma coisa, deixo o julgamento por parte dos leitores, he, he.

O livro chega amanhã em minhas mãos. Voltei a escrever artigos para o Correio a fim de provocar um recall nos leitores. Semana que vem publicarei-os aqui, por enquanto vou focar no lançamento do livro que é nesta sexta-feira, dia 3 de Dezembro às 19:30 na ACP, rua 7 de Setembro quase esquina com a Rui Barbosa. Quem adquirir o livro ganha passe livre para ir no bar Voodoo (na 13 de Junho, perto do Extra) que na sexta-feira tem a presença, dentre outras bandas, do Dimitri Pellz.

Então é isso galera. Agora é só dance with fire!


sábado, 27 de novembro de 2010

Retomando. Ayn Rand et al






Comentei sobre "A Revolta de Atlas" o livro de Ayn Rand que foi relançado no Brasil. A obra é ótima e instigante, estou lendo o segundo volume (são três) e recomendo a todos. Vou comentar rapidamente e, talvez, dar uma "queimada" em Rand, sem isso de forma alguma desmerecer sua obra.

Li no Mises Institute e mais tarde assisti no site deles, uma palestra do Lew Rockwell que falava sobre uma passagem da vida de Murray Rothbard, provavelmente o aluno mais brilhante de Ludwig von Mises. Rothbard era ateu, mas sua esposa era muito religiosa. Por um tempo eles frequentaram o círculo de convivência de Ayn Rand - no livro "A volta do idiota" de Llosa filho e amigos, eles relatam que a autora russa-americana constituiu um séquito de amigos e discípulos que poderia se assemelhar com uma seita; Lew Rockwell apenas chama este círculo social de "panelinha de Ayn Rand".

Pois bem, quando Rand (também atéia) descobriu que a esposa de Rothbard era uma religiosa fervorosa ( se não me engano católica), ela se horrorizou e queria que Rothbard se separasse de sua esposa. Rothbard se afastou do convívio de Rand e demais do seu grupo. Para mim, a escritora traiu sua própria doutrina.

Muitos conservadores não gostam dela e do seu "objetivismo" fazendo uma crítica algo simplista, mas que nao deixa de ser verdadeira. Tipo: "para atender apenas seus próprios interesses, se for preciso, interne seus pais idosos num asilo, separe-se de seu conjuge doente, abandone as amizades que nao proporcionem vantagens". Faço uma ressalva: não conheço a fundo a obra de Rand, portanto não sei se esta crítica moral da conduta "objetivista" procede. Em "A revolta de Atlas" o protagonista Hank Rearden - até o momento do livro onde estou - não demonstrou ser tão desalmado.

O ser humano é um animal social, precisamos de outras pessoas nem que for para simplesmente nos sentirmos bem, ter com quem conversar, tomarmos um tereré, etc. Outra coisa, o liberalismo propõe liberdade e tolerância, a manutenção da sociedade aberta e da convivência pacífica entre seus habitantes, de forma que Rand, indubitavelmente, interferiu na vida particular e na liberdade de Rothbard, sem motivo que valesse, afinal o economista em momento nenhum reclamava da religiosidade de sua esposa.

No fundo, acho que Rand queria ter um romance com Rothbard, e saiu com essa palhaçada. Mas é até engraçado, uma atéia com preconceito de uma religiosa.

Disso tudo ainda há outra lição liberal: seres humanos são imperfeitos e falíveis, mesmo em se tratando de uma escritora genial como Ayn Rand.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Busquem conhecimento! Em Corguinho

"A Revolta de Atlas", Ayn Rand, Rothbard, etc. Ou: "Quem é John Galt?", Mário, eu e Fabrício.


Outro grande livro, em qualidade e tamanho, relançado recentemente é "A Revolta de Atlas", da escritora russa radicada nos EUA, Ayn Rand. O título original é "Atlas Shrugged", e que havia sido lançado anteriormente no Brasil com o título de "Quem é John Galt?"

Eu tenho uma história engraçada acerca desse livro. Bom, pelo menos para mim é.

A primeira vez que ouvi falar desse livro, foi através do meu amigo Mário. Por algum motivo ele descobriu que "Atlas Shrugged"foi considerado o segundo livro que mais influenciou pessoas nos EUA, depois da Bíblia. Lá foi Mário fuçar na Internet para ver se achava o tal livro. Depois de seis meses de anúncio no Mercado Livre, apareceu a versão em português, "Quem é John Galt?".

Pois bem, ele leu, me contou a respeito do livro que era volumoso mas de fluente leitura, contudo não o pedi emprestado. Quem pegou emprestado para ler foi o Fabrício, outro amigo. Pouco tempo depois, eu que já estava meio viciadão em ler blogs, etc, tomei conhecimento sobre a autora, Ayn Rand, através do Rodrigo Constantino que lançou um livro chamado "Egoísmo Racional", com artigos que traziam o prisma lógico do ponto de vista de Ayn Rand.

Pronto, o Fabrício, um anti-tucano que não é petista, um social-democrata que não gosta do PSDB, ao saber por mim que o Constantino tinha escrito tal livro sobre as idéias de Rand, estupefato exclamou: "Ela é uma direitista! Vou parar de ler esse livro."

Risos (imaginem risadas). Isso que o Fabrício estava gostando do livro (do "Quem é John Galt?"), fazendo propaganda dele e tal. Não sei se ele realmente parou de ler, ele diz que leu, não sei. Eu acho que ele queimou o livro ou jogou lá no mar de Santa Catarina, afinal nunca mais o livro foi visto pelo Mário e nem por mim que havia pedido emprestado assim que ele terminasse a leitura. Segundo o Fabrício, o livro está lá no apartamento dele, mas tenho minhas dúvidas.

Um livro que eu emprestei para ele foi "O Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano", que ele não leu porque dizia que o livro ensinava a pessoa a ser capitalista. Nada a ver. Isso que ele fala que eu tenho que me informar sobre todos os lados da questao, etc. Eu cresci escutando as baboseiras esquerdistas nos anos 80 e começo dos 90. Alguém se lembra do "neocolonialismo" nas aulas de Geografia e História? Pois é, todos vocês que acessam Internet, escutam rock ou pop e assistem filmes de Holywood, são uns neocolonizados. Nossa vingança é quando exportamos novelas da Globo, aí estamos retro-neocolonizando os imperialistas.

Uma vez li um lixo que estava na casa dele (do Fabrício), "Capitalismo para iniciantes", quem quiser rir à beça pode procurar este livro.

Bom, escrevi isso tudo só pra dizer que o ardil do Fabrício de esconder ou destruir o exemplar do livro da Rand, não deu certo (brincadeira, o livro deve estar lá no apê dele, mas que parece que ele tomou raiva do livro parece). O livro até há pouco era raríssimo no Brasil. Mas agora este relançamento facilitou demais o acesso à obra de Ayn Rand.

O título "A Revolta de Atlas" parece mais apropriado, e veio em formato mais portátil - o livro foi dividido em 3 volumes e vem numa caixa -, e o melhor de tudo, não está caro, R$ 69,90 nas livrarias ou por uns 50 reais se pesquisar na Internet.

Sobre Rand e Rothbard eu escrevo depois. Mudei o título desse post agora, ou melhor, acrescentei uma segunda frase.

sábado, 13 de novembro de 2010

Viva Mises! Ou: Mises vive.


O homem que logo após a revolução russa, e 67 anos antes da queda do muro de Berlim, demonstrou que o sistema comunista seria inviável, na contracorrente de toda intelectualidade da época, tem agora um lançamento em sua homenagem.

O Poder das Idéias - a vida, a obra e as lições de Ludwig von Mises é um livro de Hélio Beltrão, Rodrigo Constantino e Wagner Lenhart,
sobre o expoente da escola liberal austríaca: Ludwig von Mises.

O livro pode ser adquirido pelo IMB. Maiores informações, aqui: http://www.mises.org.br/Product.aspx?product=25


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Era brincadeirinha! E um recado

Quem conhece meu blog desde os primórdios sabe que aquela é uma foto antiga, de 2007, quando o Zé Dirceu veio aqui. Maiores detalhes em:
http://augustoaraujo.blogspot.com/2007/10/diga-me-com-quem-andas-e-dir-te-ei-quem.html

Se o link acima não abrir, copiem e colem na barra de endereço.

Para mostrar que não abandonei minha posição no front, farei minhas as palavras de Winston Churchill - adaptadas ao nosso momento - nos piores dias de ataque dos nazistas à ilha britânica:

Iremos até o fim. Lutaremos nos blogs, lutaremos nos jornais e meios de comunicação, combateremos com confiança cada vez maior e com crescente poderio; defenderemos nossa democracia custe o que custar. Combateremos nas praias, combateremos nas pistas de pouso, combateremos nos campos e nas ruas, combateremos nas colinas. Jamais nos renderemos!

E mesmo que este país seja subjugado e reduzido à corrupção e ao assistencialismo vil do petismo, no que não quero crer um momento sequer, então nosso império moral, armado e defendido pela frota liberal-conservadora, prosseguirá na luta, até que, quando Deus quiser, o Centro-Sul, com toda sua força e seu poderio, se apresente para salvar e libertar o Norte-Nordeste e todo o país das garras do petismo coronelista.