segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Uma errata e uma observação

A errata é que o nome do maluco que matou a ex-namorada é Lindemberg. Escrevi outro, já corrigi. É que não me apeguei muito no caso. Dramas do cotidiano existem às pencas. Não que eu queira banalizar a violência, mas que este caso da Eloá não é tão incomum, infelizmente, não é mesmo.

Bom, se tornou sui generis com a descoberta de que o pai da garota também era um assassino. Aí já ficou até meio coisa de cinema mesmo.

Mas vou comentar algo que penso que interessa.

Na minha opinião houve uma inversão de atos. Quem deveria doar os órgãos é o cara.

Um assassino como ele nunca vai poder compensar o crime que praticou, mas a única forma de minimizar um pouco seria de através da medicina, salvando a vida de outras pessoas.

Sim, eu penso que bandidos como ele deveriam ser colocados como doadores obrigatórios de órgãos. Não se trata de pena de morte. O cara pode doar um rim, pode doar a medula óssea, uma parte do fígado, pode doar sangue (se este estiver livre de doenças) e continuar vivendo.

É o único meio de um canalha como esse minimizar o ato que fez.

Mas isto é impossível. Estamos no país dos direitos humanos para os bandidos, e nunca para as vítimas. E o avanço da medicina com as células-tronco provavelmente será mais rápido do que o avanço da mentalidade legislativa criminal.

O que teremos então? Um assassino custando mais ou menos mil e duzentos reais por mês aos cofres públicos, financiados com o dinheiro dos pagadores de impostos cumpridores da lei.

Quanto tempo ele ficará preso? Falaram de pena mínima de 20 anos. É pouco, mas talvez fique bem menos que isso.

Mas vamos fazer uma continha: 20 anos vezes 12 meses vezes 1200 reais é igual a 288 mil reais. Isto sem contar os juros, os quebra-quebra na cadeia as queimas de colchões, etc.

É mais ou menos isso que um fdp que além de matar uma menina inocente, ainda vai imputar de custo para a sociedade.

Na China a família dos condenados à morte tem que pagar pela bala que tira a vida do familiar.

Acho que poderíamos começar a pensar em algo do tipo aqui, não digo sobre pena de morte com um tiro, mas de custear a despesa no xilindró mesmo.