No dia 5 de Junho de 2004 faleceu o ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan. Reagan foi presidente de 1980 a 1989. Para mim que era uma criança na época, tenho a lembrança de achar estranha a notícia daquele presidente que anunciava um sistema de defesa que a imprensa batizou de Guerra na Estrelas. Parecia uma grande firula. Apenas anos depois, e não na escola, aprendi o que aquilo significava e a importância de Ronald Reagan para o mundo.
Ao discursar pela primeira vez como presidente, Reagan disse que o governo não era a solução, mas sim o problema. Isso fazia sentido pelo fato de décadas de dirigismo estatal na economia americana terem levado o país a uma situação que chamavam de estagflação, ou seja, estagnação econômica com inflação.
Reagan implementou algumas reformas que permitiram o crescimento econômico e a revitalização da economia americana. Isto permitiu que ele realocasse recursos para um grande fator de preocupação mundial da época: o perigo nuclear sob o signo da guerra fria.
Reagan chamava a ex-URSS de “Império do Mal” e juntamente com Margaret Thatcher e Karol Wojtila, o papa João Paulo II, foram os grandes personagens na derrocada do maior flagelo do século 20: o comunismo.
O ditado romano “Se queres a paz prepara-te para guerra.”, parece ter permeado o pensamento de Ronald Reagan. Se Reagan tivesse ouvido os politicamente corretos e sua inteligentzia (intelectuais), o comunismo ainda perduraria por algum tempo. Parece que a postura da referida classe não muda muito tanto lá quanto cá.
Reagan sabia que a economia soviética não teria condições de acompanhar uma escalada dos gastos em defesa por parte dos Estados Unidos. Apesar dos intelectuais que apregoavam a derrocada iminente do capitalismo e o inevitável triunfo do socialismo, a verdade é que a URSS não passava de um tigre de papel. A ferrenha oposição dos líderes soviéticos - inclusive Mikhail Gorbachev - à Iniciativa de Defesa Estratégica - que os inimigos de Reagan apelidaram desdenhosamente de "Guerra nas Estrelas" - representava o reconhecimento de que não poderiam desenvolver um sistema semelhante, a menos que virtualmente parassem a economia soviética.
As políticas Glasnost (Abertura) e Perestroika (Reestruturação) por Mikhail Gorbatchev nada mais foram do que os atestados de que a URSS não podia mais competir na guerra fria. Talvez a maior conseqüência e símbolo disso tenham sido na Alemanha Oriental com a queda do Muro de Berlim e a festa do povo que estava subjugado há anos pela opressão comunista.
O ator de “limitados recursos intelectuais”, foi o grande responsável pelo fim do modelo clássico esquerdista mundial. Seus críticos só esquecem de dizer que além de ator e radialista, Ronald Reagan cursou economia e sociologia trabalhando para custear seus estudos na Eureka College. Ao menos lá parece que o aluno desses cursos não sai contaminado com doutrinações marxistas.
Reagan tem o status de super-herói nos EUA. E no leste Europeu tem o reconhecimento de ter sido um grande semeador da liberdade em povos que foram dominados por décadas de totalitarismo, tendo isto custado não somente o cerceamento das liberdades individuais quanto o de milhões de vidas humanas.
Não foi à toa, portanto, que tenha sido em Praga, capital da antiga Tchecoslováquia, invadida por tanques soviéticos na década de 60 a fim de que o país permanecesse sob a influência da URSS, que Margaret Tatcher homenageou Ronald Reagan citando um poema de Byron em que dizia:
“Espírito eterno do pensamento desacorrentado
Liberdade!Mais brilhante és nas masmorras,
Pois lá a tua única morada é o coração
O coração que só o amor por ti pode unir
E quando seus filhos são subjugados aos grilhões
Aos grilhões e a obscuridade da cela úmida
Seu país vence com seu martírio
E a fama da Liberdade acha asas em todos os ventos”
Parabéns Ronald, um Nobel, que nunca lhe deram, é pouco para você. Seu legado será lembrado e eternamente agradecido pelos que prezam a liberdade e a verdadeira construção de um mundo melhor.
Ao discursar pela primeira vez como presidente, Reagan disse que o governo não era a solução, mas sim o problema. Isso fazia sentido pelo fato de décadas de dirigismo estatal na economia americana terem levado o país a uma situação que chamavam de estagflação, ou seja, estagnação econômica com inflação.
Reagan implementou algumas reformas que permitiram o crescimento econômico e a revitalização da economia americana. Isto permitiu que ele realocasse recursos para um grande fator de preocupação mundial da época: o perigo nuclear sob o signo da guerra fria.
Reagan chamava a ex-URSS de “Império do Mal” e juntamente com Margaret Thatcher e Karol Wojtila, o papa João Paulo II, foram os grandes personagens na derrocada do maior flagelo do século 20: o comunismo.
O ditado romano “Se queres a paz prepara-te para guerra.”, parece ter permeado o pensamento de Ronald Reagan. Se Reagan tivesse ouvido os politicamente corretos e sua inteligentzia (intelectuais), o comunismo ainda perduraria por algum tempo. Parece que a postura da referida classe não muda muito tanto lá quanto cá.
Reagan sabia que a economia soviética não teria condições de acompanhar uma escalada dos gastos em defesa por parte dos Estados Unidos. Apesar dos intelectuais que apregoavam a derrocada iminente do capitalismo e o inevitável triunfo do socialismo, a verdade é que a URSS não passava de um tigre de papel. A ferrenha oposição dos líderes soviéticos - inclusive Mikhail Gorbachev - à Iniciativa de Defesa Estratégica - que os inimigos de Reagan apelidaram desdenhosamente de "Guerra nas Estrelas" - representava o reconhecimento de que não poderiam desenvolver um sistema semelhante, a menos que virtualmente parassem a economia soviética.
As políticas Glasnost (Abertura) e Perestroika (Reestruturação) por Mikhail Gorbatchev nada mais foram do que os atestados de que a URSS não podia mais competir na guerra fria. Talvez a maior conseqüência e símbolo disso tenham sido na Alemanha Oriental com a queda do Muro de Berlim e a festa do povo que estava subjugado há anos pela opressão comunista.
O ator de “limitados recursos intelectuais”, foi o grande responsável pelo fim do modelo clássico esquerdista mundial. Seus críticos só esquecem de dizer que além de ator e radialista, Ronald Reagan cursou economia e sociologia trabalhando para custear seus estudos na Eureka College. Ao menos lá parece que o aluno desses cursos não sai contaminado com doutrinações marxistas.
Reagan tem o status de super-herói nos EUA. E no leste Europeu tem o reconhecimento de ter sido um grande semeador da liberdade em povos que foram dominados por décadas de totalitarismo, tendo isto custado não somente o cerceamento das liberdades individuais quanto o de milhões de vidas humanas.
Não foi à toa, portanto, que tenha sido em Praga, capital da antiga Tchecoslováquia, invadida por tanques soviéticos na década de 60 a fim de que o país permanecesse sob a influência da URSS, que Margaret Tatcher homenageou Ronald Reagan citando um poema de Byron em que dizia:
“Espírito eterno do pensamento desacorrentado
Liberdade!Mais brilhante és nas masmorras,
Pois lá a tua única morada é o coração
O coração que só o amor por ti pode unir
E quando seus filhos são subjugados aos grilhões
Aos grilhões e a obscuridade da cela úmida
Seu país vence com seu martírio
E a fama da Liberdade acha asas em todos os ventos”
Parabéns Ronald, um Nobel, que nunca lhe deram, é pouco para você. Seu legado será lembrado e eternamente agradecido pelos que prezam a liberdade e a verdadeira construção de um mundo melhor.