sábado, 18 de dezembro de 2010

O aquecimento global é uma farsa



Alguns leitores me mandaram e-mails comentando que reclamo do preço do combustível no país, que cito que nossos carros são caros, mas que tenho que ver as coisas pelo lado bom, e que ao menos assim o Brasil polui menos e contribui menos para o aquecimento global. Ora, ninguém deve respirar fumaça, isso é certo, mas para isso já existem catalisadores, e filtros condizentes deveriam ser itens obrigatórios nos automóveis.

Já quanto ao aquecimento global, por favor, não caiam nessa esparrela. Em primeiro lugar porque a queima de petróleo é benéfica para o meio ambiente. Calma, eu explico.

O que é o petróleo? A hipótese mais aceita é que se trata de um produto oriundo de florestas e de restos de animais que foram soterrados com os milhões de anos do planeta, e submetido às ações do tempo. Portanto, o que estava confinado na terra, acaba retornando à natureza. O produto final da queima é em grande parte o dióxido de carbono (CO2). Qual a maior função deste composto? É entrar no processo químico abaixo:

6H2O + 6CO2 → 6O2 +C6H12O6

Sim, para quem se lembra das aulas de biologia da escola, a equação acima descreve o que acontece na fotossíntese, que é primordial para a vida vegetal e consequentemente da vida animal no planeta. O que nos faz lembrar a frase do químico francês Lavoisier “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. O carbono guardado nas moléculas de petróleo – oriundo de compostos vegetais e animais – acaba retornando ao ar e, finalmente, de volta aos tecidos vegetais pela fotossíntese. Viva a queima do petróleo!

Outra falácia, a mais repetida, é de dizer que o CO2 ocasiona o aquecimento global. Vamos compreender o seguinte, refiro-me ao aquecimento global antropogênico, ou seja, causado pela ação humana, este é falso. Antes que me joguem pedras, cito minhas fontes. Busquem na Internet o documentário do canal 4 inglês, “A grande farsa do aquecimento global”, inteiramente legendado. Também há as declarações do meteorologista brasileiro Luis Carlos Molion, representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM); e também há o livro de Bjorn Lomberg, chamado “O ambientalista cético”.

O CO2 é um gás natural e essencial para a vida no planeta, e seu efeito estufa, que, aliás, também é importantíssimo, pois sem ele a Terra se resfriaria em demasia, é muito pequeno comparado com outro gás de efeito estufa: o vapor de água. A quantidade de CO2 na atmosfera é de míseros 0,054%.

É o sol, com sua energia e suas manchas solares, que influencia o clima no planeta; sendo que o CO2 é que está em função da temperatura, e não a temperatura em função do CO2. Esta última afirmação é algo que foi manipulado pelo documentário do ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, “Uma Verdade Inconveniente”, citado no documentário inglês e demonstrando as contradições e erros presentes nele.

Esta panacéia climática não é nova. Na verdade catastrofismo acompanham a humanidade há séculos. Em 2 de Novembro de 1922, a Associated Press relatou que "o oceano ártico está se aquecendo, os icebergs estão se tornando mais escassos e, em alguns lugares, as focas estão achando as águas muito quentes". Em 21 de Dezembro de 1930, o Times notou que "as geleiras dos Alpes estão em completa retração". Já nos anos 40 a mídia começou a especular sobre uma iminente chegada de uma nova Era do Gelo. Na década de 1970 o bicho-papão climático era o resfriamento global.

De forma que, voltando ao início do assunto deste artigo, não vejo lado bom em ser espoliado pelo governo também no concernente ao combustível. Eu prefereria sim que a Petrobras fosse privatizada. Tal qual apregoam que o CO2 é ruim para o planeta - e é justamente o contrário -, a privatização da Petrobras seria benéfica para nós, os consumidores, ao contrário do que é apregoado. Se a Petrobras fosse privatizada, eu ficaria ainda mais feliz em acelerar o meu possante.