quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Continua a peleia

Pois é continuo assistindo de camarote a questão levantada por Ali Kamel sobre a panfletagem ideológica num livro de História que o MEC aprovou. E o lugar para se assistir isso é no blog do Reinaldo Azevedo.

"Pô, você falou que queria fugir dessa temática." Pois é, mas por enquanto o assunto tá rendendo e é interessante. Bom, pra galera que fez Biológicas ou Exatas, com certeza isso passa longe da realidade. Eu mesmo nem sabia que existiam mais idéias do gênero que o livro de História propalou.
Mas quem fez algo na área de Humanas, em especial nas Sociais, e pro pessoal de primeiro e segundo grau que tem aulas de História e Geografia e mais ainda agora que Sociologia está sendo lecionada em escolas, aí o bicho pega.

Só pra fazer justiça. Não tive professores dessas áreas extremamente vermelhos não. Um, o Givaldo, até que era mais altruísta. Tiveram outros piorzinhos, mas deixo pra depois.

Agora uma coisa, que eu tenho o sentimento que me omitiram informações isso eu tenho. Será que antes da publicação do "Livro negro do comunismo" não sabiam das milhões de mortes de tal sistema?

Até mesmo o Givaldo falava que os militares e conservadores em geral espalhavam que os comunistas comiam criancinha para disseminar o medo na população ignorante. Ainda hoje na Net se você entra num embate vigoroso com esquerdistas eles falam "Pô, você deve achar que comunista come criancinha."

Mas, pasmem, essa idéia tem fundamento. Não que os comunistas comiam criancinhas, mas que houveram casos de canibalismo em países comunistas, isso está comprovado. Em outro post dou mais informações.

Outra coisa, lógico que sei que não é porque alguém critica o capitalismo ou a ordem vigente que ele é comunista ou algo assim. Mas que boa parte dessas críticas já foram feitas pelos comunas e tratam-se de puras falácias, isso também é verdade.

Bom, vai aqui o link pro post do RA (Reinaldo Azevedo). Faço meu pequeno comentário. O ruim não é o tendencialismo e a pura falsificação da História, mas a falta de pluralidade e de honestidade.