Volto ao assunto mais uma vez. A polêmica de Che, o embate ideológico. A Internet entrou em polvorosa com a matéria da VEJA. Queimaram revistas em frente à editora Abril. Poucos gatos pingados é verdade. Mas por quê? Simplesmente porque a mistificação foi feita de maneira livre por décadas, e quando se é desmascarada, a verdade dói. Não é fácil abandonar ilusões pelas quais se pensava serem nobres e verdadeiras.
Razões da mistificação de Che, algumas já demarcadas na VEJA: 1º Morreu relativamente jovem, não se tornou decrépito com o sistema; 2º Por ter sido morto ganhou aura de mártir; 3º Plasticidade da foto de Alberto Korda; 4º A propaganda esquerdista sempre foi mais eficiente; 5º Movimentos jovens pró-esquerda, como os de maio de 68 e a morte de ídolos da juventude na mesma época (Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin, etc) de certa forma também colocaram Che nessa galeria; 6º Rebeldia adolescente identificando-se com Che, contra o “sistema” norte-americano; 7º Ignorância histórica, romantismo, ingenuidade.
Muitos citam o guerrilheiro como Humanista, defensor dos pobres, etc. Ledo engano. Confio que Che tinha um ideal, realmente, acho que na sua cabeça ele pensava estar fazendo a coisa certa.
Hitler também tinha um ideal e ele pensava que estava certo, a destruição dos judeus e das raças inferiores seria um bem para a Humanidade. Hitler achava-se um purificador. Dia desses prenderam Nuon Chea, o segundo homem na hierarquia do Khmer Vermelho. O que ele declarou: “Queria libertar o país.” Mataram 25% da população do Camboja, a maior parte de civis, vidas inocentes ceifadas e os algozes pensavam estar libertando o país. O mesmo deve passar na cabeça dos terroristas islâmicos. Os que morrem pela causa e matam inocentes pensam merecer o paraíso por isso. Nada mais justo e grandioso.
Embora obcecado pela ideologia e escrevendo algumas frases de efeito, Che também revelou ter comportamento despótico e tirano. Não custava muito para tirar a vida de alguém que não comungava de seus ideais. Não se sabe ao certo o número de mortes a atribuir a Che (quatrocentas, seiscentas, de próprio punho) na qual ele sempre teve atitude pró-ativa. Mórbida opção para alguém que se formou em Medicina.
Na miríade formada por românticos, inocentes úteis, ignorantes, demagogos oportunistas, ideólogos tarados e sociopatas, ainda se clamará pelo mito Che. Mas uma ferida já foi aberta. Mais este muro deve cair. Já era hora.
Razões da mistificação de Che, algumas já demarcadas na VEJA: 1º Morreu relativamente jovem, não se tornou decrépito com o sistema; 2º Por ter sido morto ganhou aura de mártir; 3º Plasticidade da foto de Alberto Korda; 4º A propaganda esquerdista sempre foi mais eficiente; 5º Movimentos jovens pró-esquerda, como os de maio de 68 e a morte de ídolos da juventude na mesma época (Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin, etc) de certa forma também colocaram Che nessa galeria; 6º Rebeldia adolescente identificando-se com Che, contra o “sistema” norte-americano; 7º Ignorância histórica, romantismo, ingenuidade.
Muitos citam o guerrilheiro como Humanista, defensor dos pobres, etc. Ledo engano. Confio que Che tinha um ideal, realmente, acho que na sua cabeça ele pensava estar fazendo a coisa certa.
Hitler também tinha um ideal e ele pensava que estava certo, a destruição dos judeus e das raças inferiores seria um bem para a Humanidade. Hitler achava-se um purificador. Dia desses prenderam Nuon Chea, o segundo homem na hierarquia do Khmer Vermelho. O que ele declarou: “Queria libertar o país.” Mataram 25% da população do Camboja, a maior parte de civis, vidas inocentes ceifadas e os algozes pensavam estar libertando o país. O mesmo deve passar na cabeça dos terroristas islâmicos. Os que morrem pela causa e matam inocentes pensam merecer o paraíso por isso. Nada mais justo e grandioso.
Embora obcecado pela ideologia e escrevendo algumas frases de efeito, Che também revelou ter comportamento despótico e tirano. Não custava muito para tirar a vida de alguém que não comungava de seus ideais. Não se sabe ao certo o número de mortes a atribuir a Che (quatrocentas, seiscentas, de próprio punho) na qual ele sempre teve atitude pró-ativa. Mórbida opção para alguém que se formou em Medicina.
Na miríade formada por românticos, inocentes úteis, ignorantes, demagogos oportunistas, ideólogos tarados e sociopatas, ainda se clamará pelo mito Che. Mas uma ferida já foi aberta. Mais este muro deve cair. Já era hora.