segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és!


Não, essa foto não é ilusão de ótica. Registrem bem na memória de vocês. Sou eu, o José "Mensalão" Dirceu e o Fabricio. Foi no dia em que o filme "Hércules 56" foi apresentado aqui em Campo Grande, no ano passado.


Quem insistiu em tirar essa foto? Quem, quem?

O Fabricio lógico, meu amigo ex-petista. Caraca. A única foto que tenho com alguém conhecido em nível nacional e tenho ao meu lado justo o camarada Dirça.

Notem bem. A partir desse dia foi que eu comecei a escrever, meu primeiro artigo está registrado aqui sob o nome de "Hércules 56, José Dirceu e falsos democratas". Ainda há mais o que falar de 1964 e que não escrevi (também não sou expert no assunto). Não aprovo todo regime militar,de maneira alguma, mas aprovo menos ainda a outra trupe na qual Dirceu se encontrava.

E notem mais ainda. A simbologia das cores das camisas (dessa vocês vão rir).

O Dirceu está de branco, eu e o Fabricio de negro. Branco é a cor do Bem, negro é a cor do Mal. Quando falam de 64 e do regime militar há uma inversão de valores. Os guerrilheiros que queriam implantar um regime totalitário aos moldes cubanos, são pintados como bonzinhos, interessados no povo, etc, os militares são os malvadões, sempre.

Há uma inversão de valores quando contam a História da mesma forma que houve uma inversão de conceitos nas cores da camisa. Se Dirceu estiver de branco, eu vou estar de preto. Se ele estiver de preto eu vou estar de branco. Se ele veste vermelho, eu visto azul.

Ainda bem que o Fabricio também estava de negro.

É isso aí, ótima foto, foi a partir daí que comecei a escrever esses poucos textos, e não sei até quando farei isso, mas pelo menos já tenho registrado uma imagem do ponto de partida.
Adelante!