sábado, 22 de novembro de 2008

Brasileiros, go home!

Xenofobia contra brasiguaios

Por Geraldo Resende

... A verdade é que assistimos, hoje, a uma onda de xenofobia nunca vista na história da América do Sul. Relatei no meu pronunciamento, que ao mesmo tempo em que os líderes sul-americanos e latino-americanos discutem o fortalecimento do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a instalação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), milhares de brasileiros que optaram por morar, trabalhar, investir e criar suas famílias no Paraguai, estão sendo tratados como inimigos do povo paraguaio.

E pasmem os leitores: em nome de uma onda nacionalista, alguns políticos paraguaios tem chegado ao ponto de incentivar a invasão de propriedades em nome de brasileiros. Hoje, o Paraguai só perde para os Estados Unidos em número de imigrantes brasileiros, mas esta propaganda nacionalista que está sendo feita por lideranças radicais pode provocar o enfrentamento, sobretudo nas regiões de fronteira, criando uma espécie de guerra civil velada que pode acabar em mortes, se providências diplomáticas não forem adotadas com urgência.

Esta situação exige uma resposta rápida do Ministério das Relações Exteriores, mesmo porque os mais de 400 mil brasileiros que hoje vivem no Paraguai não são invasores. É preciso lembrar que eles foram atraídos pela promessa oportunidades e, em pouco mais de 30 anos, transformaram o Paraguai num dos maiores exportadores de grãos e carne da América do Sul, gerando milhares de empregos diretos e indiretos.

Este talvez tenha sido o "crime" cometido pelos brasileiros, já que o crescimento econômico liderados por eles provocou um sentimento nacionalista e xenófobo de setores da sociedade brasileira, principalmente de movimentos sociais que defendem a expropriação de terras em nome de brasileiros para a realização de um amplo projeto de reforma agrária.

É bom lembrar que milhares de paraguaios atravessam a fronteira todos os dias para usufruir dos serviços de saúde que são bancados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto outros milhares trabalham no lado brasileiro e não são poucos os paraguaios que têm propriedades no nosso País.

Ora, se nós respeitamos o direito de propriedade dos nossos irmãos paraguaios, convivemos harmoniosamente com os paraguaios natos e seus descendentes, não negamos atendimento médico-hospitalar ou qualquer outro direito que eles possam ter em solo nacional, então não podemos aceitar que em alguns Estados paraguaios os brasileiros venham sendo tratados com tamanha discriminação.

http://www.oprogresso.com.br/not_view.php?not_id=38592

Comento:

Quem se elegeu lá? Quem está com o poder? Quem cria inimigos externos e exporta as culpas dos próprios males?

São os rojitos paraguaios, fazendo o que os esquerdiotas pregavam por aqui anos atrás. Só falta falarem: "Brasileiros, go home!", "Abaixo o imperialismo brasileiro.", " Fora BNDS! "(Este já falaram, só que no Equador do outro rojito).

Crie abutres e eles te comerão os olhos.