sábado, 22 de novembro de 2008

Intelequituais

Por: Thomaz Sowell

...Durante os anos 1930, alguns dos mais importantes intelectuais nos Estados Unidos condenavam nosso sistema econômico e apontavam para a economia soviética de planejamento central como um modelo – tudo isso no instante em que literalmente milhões de pessoas estavam morrendo de fome na União Soviética, num país com um dos solos mais ricos da Europa e que historicamente tinha sido um exportador de alimentos.

O correspondente em Moscou do New York Times, Walter Durantly, ganhou o prêmio Pulitzer por dizer à intelligentsia o que ela queria ouvir – que as alegações de fome na Ucrânia eram falsas. Depois que o jornalista Macolm Muggeridge relatou, da Ucrânia, as mortes por inanição em escala industrial, ele caiu no ostracismo, após voltar à Inglaterra e não conseguir emprego.

Mais de meio século depois, quando os arquivos da União Soviética foram finalmente abertos no governo de Mikhail Gorbachev, descobriu-se que aproximadamente seis milhões de pessoas tinham morrido de fome naquela época – mais ou menos o mesmo número de pessoas mortas por Hitler no Holocausto.

Nos anos 1930, foram os intelectuais que deram de ombros aos perigos da ascendência de Hitler e clamavam pelo desarmamento do Ocidente.

Não seria difícil preencher um grande livro com todas as coisas sobre as quais se enganaram grosseiramente os intelectuais, e isso apenas no século XX – muitíssimo mais que as pessoas comuns.

A história inocentou completamente o falecido William F. Buckley, que dizia preferir ser governado pelos 100 primeiros nomes do catálogo telefônico de Boston do que pelos professores de Harvard...


http://www.midiasemmascara.org/?p=450#comment-1876


Como diria o Marcelo Tas, "Rapaaazzz". Putz, o Sowell cag... na cabeça de uns "intelequituais". Deixei meu comentário lá no texto original, está no link. Espero que também não se faça caça as bruxas com os letrados.

Sowell é um afro-descendente (mode politicamente correto ON), que escreve artigos ótimos.

Aliás, à exceção dos exageros do Olavo - que, diga-se de passagem, tem escrito pouco por lá - o Mídia Sem Máscara é muito bom. Acho que uma hora linko-o aqui.